A doutrina católica não faz curva diante dos nossos pecados. "Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno (Mt, 5, 37)".
Muitos católicos abandonam sua fé porque percebem que a sua Igreja não se adapta às suas fraquezas ou limitações. O catolicismo incomoda, aponta na consciência o escândalo de nossas contradições. Como "Adãos e Evas" da era moderna, tentamos fugir dos olhos atentos de Deus. Nós buscamos tapar os pecados com as folhas do relativismo moral sempre em moda.
E neste mundo de celebridades e brilhos efêmeros, o orgulho e o respeito humano tão desejados, são pragas capitais que nos afastam de Deus. Em nossas divagações, preferimos que o Pai nos proteja e abençoe do céu mas sem ocupar o centro de nossas vidas. O homem moderno fantasia um deus abstrato, externo, anônimo e, se possível, apenas útil para as conveniências da vida: casamentos pirotécnicos, velórios desesperados, batismos sociais, entre outros. Uma lástima!
Apegados a figura de um Deus ausente, engolimos os absurdos do mundo. Tudo é permitido porque acreditamos na figura de um Pai que descansa no céu sem se preocupar com as loucuras de seus filhos na terra.
A Igreja, diante de tal perigo, nos chama a agirmos com coragem na defesa da fé, da doutrina e sem desvios. O momento não permite que vivamos apenas um catolicismo de fachada. O melhor antídoto para a fraqueza é o estudo e o conhecimento do Catecismo da Igreja Católica. Nele, Deus é pessoal e nos ama a partir da vida, morte e ressurreição de seu filho Jesus, entregue para a redenção dos nossos pecados.
Por Éder Costa
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