(849): O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta
consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o
próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e
atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como «uma palavra, um ato ou
um desejo contrários à Lei eterna».
O Pecado contra Deus é um assunto quase proibido. Se você quer ser
rotulado de fundamentalista e descartado no meio de uma conversa, toque no assunto e se sentirá como um leproso no tempo de Jesus. Mas, para o católico em busca da porta estreita, o pecado é o bode
no meio da sala, ou melhor, no meio da alma.
Este bode incomoda e suas investidas podem ser fatal para essa vida e a futura. Alguém precisa tirá-lo de lá, pois o fedor é insuportável e cresce quando se instala. E quem poderia limpar o ambiente? O profeta João Batista aponta com precisão: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. (Jo 1, 29)
Jesus
é o único que pode retirar o pecado de nossas vidas. Ele retira para ocupar o espaço com seu amor e virtudes. O
catecismo define claramente esse bode no parágrafo 849: “O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência”. E
por que cometemos tantas vezes as mesmas faltas? Por que preferimos o que é momentâneo, perecível e prejudicial no lugar do eterno e incorruptível ? A resposta parece óbvia, mas certeira:
vivemos uma crise de fé. Deus foi relegado para
a periferia de nossas vidas. Então o bode fica a vontade e entra mansamente pela sala, porque a porta, ou seja, o escudo da fé está destruído. E depois que entra é difícil expulsá-lo.
Sem
a fé, a razão enlouquece, a verdade se turva e a reta consciência fica perdida num labirinto de desejos. O
relativismo é o veneno que faz do homem a sua própria medida. Sem
Deus podemos tudo, principalmente pecar e pecar de forma cada vez mais
sofisticada, como se não estivéssemos pecando.
Um exemplo é o aborto. A sua liberação em países cristãos é um choque ainda maior. O poder sobre a vida e a morte foi usurpado e mudou para as mãos dos homens. Como justificativa diabólica, o assassinato é apresentado como uma ação humanitária para impedir um suposto sofrimento futuro da mãe e da criança que não verá a luz do sol.
Quando o papa Francisco compara o aborto ao nazismo, não exagera. Dá uma justa medida para o ato. Enquanto isso, milhares de mulheres comemoram em praças públicas o direito de assassinar os filhos em paz. E chamam esta ação hedionda de direito reprodutivo. Intelectuais dessa cultura de morte inventam novos termos porque nasceram. Mas não se engane, novas palavras podem até mudar o sentido das coisas, mas não mudam os fatos.
Um exemplo é o aborto. A sua liberação em países cristãos é um choque ainda maior. O poder sobre a vida e a morte foi usurpado e mudou para as mãos dos homens. Como justificativa diabólica, o assassinato é apresentado como uma ação humanitária para impedir um suposto sofrimento futuro da mãe e da criança que não verá a luz do sol.
Quando o papa Francisco compara o aborto ao nazismo, não exagera. Dá uma justa medida para o ato. Enquanto isso, milhares de mulheres comemoram em praças públicas o direito de assassinar os filhos em paz. E chamam esta ação hedionda de direito reprodutivo. Intelectuais dessa cultura de morte inventam novos termos porque nasceram. Mas não se engane, novas palavras podem até mudar o sentido das coisas, mas não mudam os fatos.
O pecado sempre fere dois mandamentos de uma só vez. Atenta contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo. Isto basta para a ponte ruir de uma só vez. E apenas o pontífice Jesus pode restaurá-la e refazer a aliança perdida com Deus. Nos próximos dias, faremos um estudo sobre o pecado baseado no catecismo. Essas reflexões podem ser levadas para sua Paróquia, grupos e família. O bode pode estar na sala, mas o catecismo da Igreja vai enxotá-lo de lá, porque no centro de cada palavra está a imponente e magnífica presença do Cordeiro que tira o pecado do mundo.
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