Jesus de Nazaré, livro de Bento XVI, é alimento obrigatório para o pensamento Cristão. Suas palavras transcedem o catolicismo e irrigam toda cristandade. É um livro voltado para o diálogo e apresenta Jesus como figura histórica, presente e transformadora da realidade atual. Considero obrigatório esse livro para todos aqueles que insistem em pensar no Cristo como um simples mito. Agradeço a Deus por um Papa moderno e capaz de contrapor as pressões do mundo com pensamentos tão avançados. Conservador é quem o critica sem conhecer a sua obra.
A compreensão antecede a prática. Mesmo a experimentação parte de uma hipótese, que é uma possibilidade de compreensão. O experimento é o teste para confirmar ou impugnar uma ideia prévia. Também o ato instintivo parte da compreensão inconsciente de que algo é vital ou fatal para o sujeito disparando um mecanismo automático de desejo ou repulsa. Dito isso, entro na questão que interessa: a vida espiritual. Trata-se de um dos temas mais incompreendidos da face da terra. Daí a abundância de falsos profetas e de tantas almas perdidas na confusão da contemporaneidade. E se não a compreendemos, quanto mais incapazes somos de a viver plenamente. Eu próprio não a vivo, mas enfrento a dificuldade extrema de buscar compreendê-la e o que vou expor abaixo é apenas uma pífia tentativa de organizar o resultado de alguns anos de estudo e prática, que mal toca a circunferência desse círculo de infinitas possibilidades. O homem é um organismo psicofísico. De um lado tem um corpo que absorve o...
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