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Mostrando postagens de junho, 2018

Ofendemos a quem mesmo?

1850.  O pecado é uma ofensa a Deus: «Pequei contra Vós, só contra Vós, e fiz o mal diante dos vossos olhos» (Sl 50, 6). O pecado é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta d'Ele os nossos corações. É, como o primeiro pecado, uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de os homens se tornarem «como deuses», conhecendo e determinando o que é bem e o que é mal (Gn 3, 5). Assim, o pecado é  «o amor de si próprio levado até ao desprezo de Deus»  (Santo Agostinho). Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto à obediência de Jesus, que realizou a salvação (Cf. Fl 2, 6-9.). Se não houvesse Deus, o pecado seria apenas uma falha humana entre tantas, de alcance limitado, com consequências terrenas, restritas à vida de quem o cometesse e de suas vítimas. Talvez nem mesmo existiria o termo pecado. Por essa ótica, a responsabilidade do transgressor poderia até se anular em função das circunstâncias psicológicas, culturais, sociais e econôm

Pecado, o inimigo número um

(849): O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como «uma palavra, um ato ou um desejo contrários à Lei eterna». O Pecado contra Deus é um assunto quase proibido. Se você quer ser rotulado de fundamentalista e descartado no meio de uma conversa, toque no assunto e se sentirá como um leproso no tempo de Jesus. Mas, para o católico em busca da porta estreita, o pecado é o bode no meio da sala, ou melhor, no meio da alma.   Este bode incomoda e suas investidas podem ser fatal para essa vida e a futura. Alguém precisa tirá-lo de lá, pois o fedor é insuportável e cresce quando se instala. E quem poderia limpar o ambiente? O profeta João Batista aponta com precisão : “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. (Jo 1, 29) Jesus é o único que pode

Catecismo: um caminho sem volta

“Se depois de termos recebido e conhecido a verdade, nós a abandonarmos voluntariamente, já não nos resta um sacrifício para expirar este pecado; só teremos que esperar um juízo tremendo e o fogo ardente que há de devorar os rebeldes” (Hebreus, 10, 26 e 27). O abandono da fé traz consequências seríssimas segundo São Paulo: “Porque àqueles que foram uma vez iluminados, que  provaram o dom celestial, que receberam a sua parte dos dons do Espírito Santo, que provaram também a doçura da palavra de Deus e experimentaram as maravilhas do mundo vindouro, e apesar disso caíram, é impossível que se renovem outra vez para a penitência, uma vez que assim crucificaram de novo o Filho de Deus em si mesmos e o expuseram publicamente ao ridículo. De fato, a terra que recebe chuvas frequentes e fornece ao agricultor boas searas, é abençoada por Deus. Mas, a que produz só espinhos e abrolhos, é reprovada, e está perto da maldição; seu fim é ser queimada”. São Pedro, o primeiro Papa ratifica: